Nesta altura não tenho vontade de fazer planos, ainda ando às voltas com a parte do ser; e neste campo move-me o ser capaz de acolher quem comigo se cruzar; o ser um intervalo, um porto de abrigo, de atenção e capacitação, ajudar a retemperar forças e a seguir em frente. Para tal, vou-me esmerando na definição de tal espaço, descobrindo-lhe a forma dentro de mim; com paciência, sem metas nem prazos, mas com a dedicação de quem vai constatando a sua natureza. E preciso, claro está, de caminhos cruzados! que contribuirão para que cada qual descubra mais e mais a ter na força que advém do gosto de confiar e se responsabilizar pela própria vida!
ANA ÁLVARES
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